sábado, 1 de novembro de 2014

Mês da Consciência Negra. Onde está a sua?

Pela valorização das populações Negras

Começamos novembro e, a partir de hoje, várias ações serão realizadas em homenagem a Zumbi, um dos maiores líderes do Quilombo dos Palmares, em Alagoas, que foi assassinado em 20 de novembro de 1695.

É um período necessário de reflexões, em que as temáticas em prol das populações Negras entram em evidência, mais do que no decorrer do ano. É o único feriado dedicado a um mártir Negro no Brasil, repleto de feriados católicos ou "cívicos". Mesmo assim, ainda alvo de controvérsias, pois vários estados o tratam como um mero ponto facultativo, e outros fingem que esta data não existe.

É um movimento necessário para que possamos denunciar com mais força o racismo e o sexismo a que as populações Negras são submetidas, desde sua chegada nada amistosa à colônia portuguesa na América até os dias tenebrosos do século XXI.

O Novembro Negro é um ato político, para mostrar a todas as pessoas, independentemente da cor de sua pele ou classe social, que muitas coisas ainda estão erradas no mundo inteiro, apesar dos avanços que conquistamos nas últimas décadas. Que ainda não chegamos ao topo da escada, mas já começamos a subir os degraus.

Convém lembrar, como faço todo ano, que a Consciência Negra não se restringe ao mês de novembro. Muitas ações são realizadas o ano inteiro, mas convergem para este período pela carga simbólica que ele carrega. E que o principal foco das celebrações do Novembro Negro pelo país é a luta contra o racismo, nas suas mais variadas formas. O racismo é um problema social, pertence a todos nós.

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