domingo, 17 de fevereiro de 2013

50 anos de Michael "Air" Jordan



Peço licença ao Boston Celtics, o maior campeão da NBA e pelo qual tenho grande admiração, para falar sobre Michael Jordan, ídolo do Chicago Bulls e ícone do basquete mundial que, neste domingo, 17 de fevereiro, completa 50 anos. Nenhum outro jogador de basquete jamais conseguiu alcançar suas marcas, mesmo com todos os avanços de tecnologia, mudanças em esquemas táticos ou sistemas de treinamento.
Mais do que um mero esportista, Jordan transformou-se em um grande fenômeno comercial, rendendo a Chicago mais de um trilhão de dólares. Entre os principais produtos que levam seu nome, os tênis Air Jordan, da Nike, são os mais vendidos até hoje, dez anos após sua aposentadoria definitiva.
Em 1984, Jordan chega aos Bulls, vindo do time da Universidade da Carolina do Norte, onde havia sido eleito o melhor jogador da liga universitária. Pelos Bulls, o eterno dono da camisa #23 conquistou 6 títulos, sendo dois tricampeonatos (1991, 1992 e 1993; e 1996, 1997 e 1998), sendo o MVP das finais de todos eles.
Foi eleito MVP da temporada regular da NBA por 5 vezes, conquistou duas medalhas de ouro olímpicas no famoso Dream Team dos Estados Unidos (1984 e 1992), diversas vezes recordista em números de desarmes e de pontos, sendo superado apenas por Kareem Abdul-Jabar e Karl Malone. Jordan foi o jogador que mais marcou pontos em uma partida de playoffs (em 1986, marcou 63 pontos contra o Celtics, logo contra o Celtics!) e maior número de pontos em apenas um tempo (contra o Portland Trail Blazers, nas finais de 1992, MJ marcou 35 pontos)...
Enfim, a lista de títulos de Michael Jeffrey Jordan é interminável e seus recordes perduram até hoje, intactos. Após se aposentar das quadras pela terceira vez, em 2003, Jordan ainda se tornou executivo do Washington Wizards, último time que defendeu, e, em 2006, adquiriu parte dos direitos do Charlotte Bobcats, tornando-se o primeiro ex-jogador de NBA a ser dono de uma franquia.
Os números de Jordan impressionam e, por mais que você não seja tão fã do Chicago Bulls (é o meu caso), se você gosta de basquete de qualidade, de ver espetáculo, não tem como não prestar reverência ao maior jogador de todos os tempos e um dos maiores nomes do esporte mundial, responsável por levar a NBA a outro nível em todos os aspectos. Privilégio de poucos.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Universidade de Aveiro disponibiliza, na net, mais de 2500 livros sobre África e Oriente



Universidade de Aveiro disponibiliza, na net, mais de 2500 livros sobre África e Oriente



 A Universidade de Aveiro, através do projeto "Memória de África e do Oriente", tem já online mais de 2500 obras, referentes à história dos países de Língua Portuguesa, durante a administração colonial.


O projeto, que existe desde setembro de 1996, é executado pela Universidade de Aveiro e pelo Centro de Estudos sobre África e do Desenvolvimento (CESA) de Lisboa e tem contado com a participação de instituições de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Goa.
No site, com o endereço http://memoria-africa.ua.pt, além de registos bibliográficos para orientação de investigadores e curiosos, estão agora disponíveis e com livre acesso obras digitalizadas que vão desde livros da escola primária do tempo colonial, a relatórios de antigos governadores das então colónias e outros documentos oficiais.
Entre outras "preciosidades" já digitalizadas contam-se os três volumes da "História Geral de Cabo Verde", várias obras do cientista e poeta cabo-verdiano João Vário, toda a coleção do Boletim Geral das Colónias, a revista do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa de Bissau Soronda (1986-2009), o Boletim Cultural do Huambo em Angola, e "O Oriente Português", da responsabilidade da Comissão de Arqueologia da Índia Portuguesa, publicado entre 1905 e 1920 e retomado entre 1931 e 1940.
De acordo com Carlos Sangreman, da Universidade de Aveiro, o projeto "Memória de África e do Oriente" em dezembro atingiu 353.991 registos bibliográficos e 343.819 páginas digitalizadas e a base de dados já vai ser acrescentada.
"Temos trabalhado com muitas instituições portuguesas, sendo a ultima a Biblioteca Nacional que nos disponibilizou 67 mil registos que irão ser colocados na base à medida que formos conseguindo compatibilizar o formato", esclarece aquele responsável.

A "biblioteca digital" permite já ler através da internet obras digitalizadas de Angola, Cabo Verde, Goa, Guiné, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor, acervo que pode ser enriquecido se os particulares que possuem obras em casa facultarem a sua digitalização ou referenciação.

Fonte: Observatório da Língua Portuguesa